O
que o final do ano, de todos os anos, tem em comum são as múltiplas e
multiplicadas resoluções de ano novo. Identificamos o momento do calendário com
o fim de ciclo e o início de outro, momentos oportunos, portanto, para nos
comprometermos connosco próprios/as. E comprometemo-nos, quase sempre, para a
concretização de um desejo que, normalmente só virá a ser materializado com uma
mudança.
E
não é que parece mágica a resolução de ano novo?!
A
intenção é sempre profundamente revestida de significado, mas é um facto que a
maior parte das resoluções não dura muito, e logo as abandonamos! No final do
ano, o exercício repete-se!
Mas,
por que gostamos tanto de tomar resoluções e por que nos é tantas vezes difícil
cumpri-las? Deixamos de querer essa realidade antes tão desejada? Na maioria
das vezes, não! Então?
No
processo é a ausência de estratégia que normalmente parece falhar, a habilidade
de preparar os meios que permitam a mudança, contribuindo cada vez mais para
que nos foquemos no desejo formulado. Porque sem um plano, o desejo jamais se
transformará em objetivo e este em realidade, a não ser por um feliz acaso!
E
porque os acasos são isso mesmo, apenas coincidências, a estratégia tem de ser
montada. Há que assegurar a execução de alguns passos importantes:
i)
Procurar
motivação continuamente para proceder às mudanças necessárias, focando o
objetivo a alcançar (imagine como se irá sentir com o objetivo concretizado);
ii)
Traçar
metas tangíveis (relativas quer aos resultados quer aos timings);
iii)
Controlar
frequentemente os resultados da implementação;
iv)
Definir
detalhes pertinentes para a concretização do objetivo (tempos, lugares,
recursos (humanos, físicos, materiais,…).
E
porque desejar sonhando é muito mais bonito e acreditar fazendo é meio caminho
para alcançar o objetivo, um FELIZ 2016 para todos/as com muitas resoluções
traduzidas em desejos e sonhos realizados!