terça-feira, 27 de setembro de 2016

PNL (Programação Neurolinguística), uma arte da excelência humana


Desde a sua criação, a PNL tem-se confirmado como uma verdadeira arte da excelência humana, afirmando-se como incontestável modelo de comunicação, aprendizagem e de mudança comportamental.
Na década de 60, Richard Bandler, estudante de psicologia, e John Grinder, professor de linguística, deram início a estudos sobre PNL na Universidade de Santa Cruz – Califórnia (EUA), num momento em que o cérebro humano motivava diversas pesquisas apoiadas pela OMS (Organização Mundial de Saúde).
Entre os primeiros trabalhos que realizaram destaca-se a identificação de padrões fundamentais da linguagem e técnicas de três terapeutas de nomeada e bem sucedidos da época (Milton Erickson, um médico que praticava hipnoterapia, Virgínia Satir, terapeuta familiar e Fritz Perls, que desenvolveu a terapia de gestalt), procurando reconhecer os padrões, quer externos quer internos, que utilizavam e que tornavam o trabalho deles tão efetivo.
A “modelagem” realizada verificou-se a partir das práticas daquela e daqueles terapeutas ao nível da linguagem oral (verbal) e ao nível da linguagem corporal (não verbal), visando desenvolver técnicas que eles/elas replicassem, otimizando os resultados nas suas próprias abordagens terapêuticas.
Era claro que alguns padrões externos, como comportamentos e determinadas linguagens eram utilizadas por essas pessoas, ajudando-as a realizar as suas atividades com excelência e influenciar positivamente os seus resultados. Observou-se ainda que os padrões internos, como crenças e pressupostos, eram recursos preciosos também para o alcance do sucesso.
Todo o trabalho de “modelagem” foi sendo apropriado por outros/as pesquisadores/as e profissionais ampliando o seu espectro de aplicação para diversos contextos como os negócios, a arte, a saúde e a educação. Parece incontornável que os nossos comportamentos são alicerçados numa estrutura interna de pensamentos e emoções que impactam diretamente nas nossas ações e consequentemente nos resultados que conseguimos nas diversas esferas da nossa vivência.
Toda a ação humana se baseia, pois, numa razão, num motivo. Se procuramos despoletar uma mudança no comportamento (no modo como age) de um individuo, torna-se necessário compreender, em primeira instância, o motivo que o impele a agir de determinado modo em determinada circunstância, ou seja, identificar quais os seus modelos mentais. São os modelos mentais de cada indivíduo que definem como o/a mesmo/a irá compreender o que o/a rodeia, que sensações e sentimentos terá, como pensa e, por último, como irá atuar.
A maioria dos nossos modelos mentais é inconsciente, isto é, não sabemos que possuímos um determinado modelo mental e isso faz com que muitas vezes tenhamos determinado comportamento ou ação sem saber exatamente o motivo. À PNL é reconhecida a faculdade de nos permitir compreender melhor o nosso funcionamento interno, reconhecer os modelos mentais que possuímos, refletir sobre eles, questioná-los e, se necessário, dar-lhes novos significados. Tendo sido, aliás este aspeto que influenciou a designação “programação”, pois a PNL defende que a partir da nossa vivência pessoal, somos programados a ter determinadas crenças e modelos mentais com repercussão direta no nosso comportamento. Da mesma forma, que a partir de técnicas e ferramentas podemos “reprogramar” a nossa estrutura interna focalizando os resultados que queremos atingir.
A programação neurolinguística esclarece como as palavras (LINGUÍSTICA) podem afetar a mente (NEURO) e originar uma ação (PROGRAMAÇÃO). A PNL é baseada num conjunto de modelos, estratégias e crenças dos/as seus/suas praticantes visando uma comunicação positiva e eficiente consigo mesmo/a e com outros/as, com o objetivo de melhorar a convivência e conquistar a excelência pessoal e profissional.
Todos os padrões internos e externos que os pesquisadores identificaram nas pessoas que alcançam os resultados que desejam nas suas vidas foram transformados em modelos, ferramentas e técnicas que hoje são ensinados nos cursos de PNL.
A PNL permite reconhecer e compreender o modo de funcionamento da mente do ser humano e como esse entendimento se repercute na realidade vivida por cada indivíduo, por forma a ser capaz de colocá-la ao seu serviço, designadamente contribuindo para a concretização de objetivos e metas pessoais.
Se considerarmos a definição do conceito PNL associada ao estudo da estrutura da experiência subjetiva do ser humano, e à convicção de que existem fatores que facilitam e fatores que dificultam qualquer processo de mudança, compreendemos porque ela é considerada uma metodologia que evidencia o alcance dos patamares da excelência. A PNL pode, pois, constituir um precioso recurso para que a pessoa atinja os resultados que deseja alcançar nas diversas vertentes da sua vida, criando e replicando modelos a partir de atuações bem sucedidas na perspetiva da concretização de objetivos. Acresce ainda como fator interessante deste procedimento, o facto deste poder ser aplicado no nosso quotidiano e completamente acessível a todos/as, revelando-se eficaz na gestão dos pensamentos e das emoções, e por conseguinte, na melhoria das relação consigo próprio/a e com outros/as, melhorando desempenhos e performances profissionais e pessoais.
A PNL constitui, com efeito, uma metodologia bastante influente no domínio do autoconhecimento, da mudança pessoal e da melhoria das competências humanas, visando capitalizar o comportamento, a comunicação e os processos de aprendizagem. Normalmente é disponibilizada em vários formatos como a formação, treinos, coaching ou abordagens de caráter individual ou de grupo, permitindo, designadamente:
- Identificar o modo como estruturamos o nosso pensamento e ações;
- Produzir o autoconhecimento das nossas experiências internas e das consequências externas;
- Identificar modelos mentais e o seu impacto no nosso comportamento;
- Despoletar uma mudança no nosso pensamento, levando-nos a concentrar-nos mais na solução do que no problema;
- Identificar fatores facilitadores e fatores dificultadores para a mudança comportamental;
- Desenvolver recursos internos para alcançarmos os resultados que desejamos;
- Desenvolver aptidões e atitudes para alcançar a excelência nas mais diversas competências e
- Compreender o funcionamento da identidade emocional, gerando escolhas mais assertivas e produtivas.
Fontes consultadas

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

O regresso ao trabalho depois das férias



Setembro é o mês que marca o fim do verão, a despedida das férias e a rentrée no trabalho e na escola.
Agora que as férias já terminaram ou estão a terminar, a ideia de regressar ao trabalho assume-se como uma realidade cada vez mais próxima.
Este regresso, por norma, é marcado por alguma nostalgia (principalmente se as férias foram agradáveis) e ansiedade. As férias são um período vivido com mais calma, sem a rigidez de horários e prazos e partilhado, normalmente, com a família e amigos/as. A nossa liberdade, tranquilidade e bem-estar, são sentidos com maior intensidade nesta altura. É também um momento de introspeção, de encontro connosco próprios/as.
As férias são, de facto, um período muito desejado durante o ano, no qual investimos algum do nosso tempo a planear, depois a tentar aproveitar ao máximo e, de repente, num fechar e abrir de olhos, já passou! Tão depressa! Como é possível?!
No regresso à rotina, por vezes, fica mesmo a sensação de que todos os seus efeitos terapêuticos desapareceram, prevalecendo a sensação de que ainda estamos mais cansados/as. Então, nada melhor do que entrar, desde logo, com o espírito certo, alinhado/a com pensamentos positivos.
Fazer a transição do período de férias para o regresso ao trabalho, pode não ser um processo fácil, no entanto, existem algumas “dicas” que podemos seguir para atenuar esta situação:
  1. Evitar regressar de férias no dia anterior a retomar o trabalho, por forma a se ter tempo para a adaptação aos horários e às rotinas;
  2. Planear o primeiro dia de trabalho, de modo a realizar algo importante. Será mais fácil se no primeiro dia nos sentirmos úteis e felizes;
  3. Para ser mais simples, definir um plano de tarefas prioritárias e executá-lo;
  4. No primeiro dia canalizar as energias para o que de bom e positivo o trabalho proporciona;
  5. Procurar incluir na agenda semanal alguma coisa que potencie emoções positivas. Por exemplo: ir ao ginásio, ler um livro, fazer caminhadas, tomar um café com amigos, etc;
  6. Se possível, programar uma “escapadela” de fim-de-semana, para algumas semanas depois do regresso ao trabalho;
  7. Contribuir para um ambiente de trabalho saudável e harmonioso.

Este pode ser (e porque não?) o momento para se fazer uma lista de resoluções. Para quê aguardar pelo final do ano? Estamos supostamente mais relaxados/as, mais tranquilos/as e mais focados/as no que realmente nos faz sentir bem.
Feliz regresso ao trabalho!

Fontes: