Loucura
das loucuras!
Milhões e milhões de jogadores de
Pokémon Go, um novo jogo virtual que incita as pessoas a saírem de casa e andar
muito para jogar.
Em pouquíssimos dias, esta “febre”
tornou-se viral e os Pokémons andam por ai, apenas visíveis nos ecrãs dos
telemóveis e tablets graças a uma tecnologia chamada realidade aumentada.
Em Portugal começou a jogar-se sem
o jogo ser oficialmente lançado. Os jogadores descarregaram o jogo e começaram
a jogar de forma não oficial, fizeram-no recorrendo a aplicações estrangeiras,
simulando que estão noutro país.
Confusão
instalada, assaltos, crimes…
O Pokémon Go não tem limites, leva
os/as treinadores/as (jogadores) a perderem a noção do perigo e a viverem
intensamente a aventura de forma desatenta ao mundo real que os/as rodeia:
frequentam locais/espaços isolados e sem vigilância, o que proporciona a
ocorrência de assaltos, violações e acidentes.
Cada vez mais as autoridades temem
o uso do Pokémon Go. A questão de segurança tem sido motivo de preocupação, a
PSP já publicou um manual de como apanhar Pokémons em segurança.
Como
Funciona?
O Pokémon Go usa a localização por
GPS do smartphone/tablet e o relógio para detetar onde se encontra o/a
utilizador/a e a que horas, fazendo aparecer o Pokémon no ecrã, ao qual tem de
se atirar uma Poké-bola para que seja capturado. O mesmo local, de manhã, pode
identificar um Pokémon, enquanto à tarde e à noite pode mostrar outro para ser
capturado.
Para se subir de nível, é necessário
capturar o máximo de criaturas e ganhar mais poderes, individualmente ou numa
das três equipas: Mystic, Instinct ou Valor.
Os Pokémons, atualmente,
contabilizam mais de 720 personagens, mas neste jogo apenas estão disponíveis
os 151 Pokémons originais de Charizard a Rattata. O objetivo do jogo é
apanha-los a todos.
Lançamento
do Pokémon Go
O jogo foi lançado em Portugal a
15 de julho de 2016, e no sábado seguinte, 26 países já tinham acesso ao jogo.
O Pókemon foi lançado gratuitamente para os dispositivos da Apple (iOS8) e
Android (versões superiores à 4.4).
Em Lisboa já há serviços de táxis
para apanhar Pokémons a 30 euros por hora em qualquer zona da cidade, podendo
levar amigos/as para dividir a tarifa.
A realidade Pokémon Go é um
assombro, traduzindo-se num verdadeiro fenómeno social.
O jogo Pokémon Go surgiu de uma
mentira a 1 de abril de 2014 no Google Maps – “Pokemon Challange”.
Após uma semana do seu lançamento,
nos Estados Unidos, o número de utilizadores/as ultrapassou os/as da rede
social Twitter, do Tinder.
As ações da Nintendo na bolsa
subiram mais de 20% com o sucesso alcançado pelo Pokémon Go.
Oportunidades
de Negócio
Há oportunidades comerciais
interessantes neste jogo no Pokémon Go, as empresas, os restaurantes, os museus,
as igrejas, ou outro tipo de locais públicos se tornam Pokestops. Os/as
proprietários dos estabelecimentos comerciais pagam para ter Pokémons no local.
O dono de um restaurante pagou 10$ (8€) para ter Pokémons e viu o negócio
aumentar 75%. As localizações patrocinadas serão uma nova entrada de receitas.
O Pokémon Go assume-se como um
fenómeno social e como tal tem subjacente à sua utilização diversos perigos.
Pokémon
Go aliado ao exercício físico
O novo jogo pretende fazer andar
os/as jogadores/as e não tê-los/as sob pressão agarrados ao sofá, promovendo a
socialização, a prática de exercício físico e a visita a locais históricos,
culturais, religiosos e temáticos. Trata-se de um jogo de realidade aumentada,
na qual a nova geração é perita, mas … os/as mais seniores têm dificuldade em
perceber e começar a jogar e a satisfação de apanhar um Pokémon.
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