A questão da sustentabilidade ou a
sua ausência no seio das Organizações da Economia Social é o principal motivo
que incita à execução de projetos de investimento.
Nos
últimos anos Portugal vem enfrentando um dos seus maiores desafios, registando
as IPSS um contributo fundamental no amortecimento da crise financeira,
económica e social junto das populações mais vulneráveis. Também a gestão das
IPSS, Associações e Organizações Sem Fins Lucrativos é hoje confrontada com
novos desafios, sendo inevitável a emergência de novas formas de pensar, novas
formas de agir e novos modelos de gestão.
O novo estatuto das IPSS, de
novembro de 2014, incentiva a autonomia financeira, a inovação e o
empreendedorismo social no seio das instituições não lucrativas, com o intuito
de garantir a sua sustentabilidade financeira, relativamente aos subsídios,
parcerias e acordos estabelecidos com o Estado (Segurança Social), devendo
encontrar/desenvolver/criar e implementar alternativas como fonte de rendimento.
O que é ser
financeiramente sustentável?
1) Não gerar défices sucessivos e/ou
tendenciais.
2) Conter os seus custos dentro do
financiamento disponível, sempre alocado em termos orçamentais.
3) Perspetivar o impacto na dimensão
dos custos, no volume das receitas, ou no financiamento contraído, bem como este
é aplicado.
No domínio da Sustentabilidade
existem desafios que são colocados às Organizações de Economia Social:
I – Viabilidade – Subsistência
O principal objetivo passa por medir e reportar todos os seus desempenhos através do recurso a ferramentas e instrumentos de apoio à gestão para melhorar a sua capacidade de autodiagnóstico e desenvolver rigorosas análises estratégicas.
A diversificação das suas fontes de receitas e financiamento, permite às IPSS ter autonomia e independência financeira.
Predominância de uma comunicação eficiente e de qualidade, ao nível da vertente financeira.
O principal objetivo passa por medir e reportar todos os seus desempenhos através do recurso a ferramentas e instrumentos de apoio à gestão para melhorar a sua capacidade de autodiagnóstico e desenvolver rigorosas análises estratégicas.
A diversificação das suas fontes de receitas e financiamento, permite às IPSS ter autonomia e independência financeira.
Predominância de uma comunicação eficiente e de qualidade, ao nível da vertente financeira.
II – Atuação – Complementaridade
A forma de atuação/intervenção mais eficaz que
contribui, de modo significativo, para a sustentabilidade, implica a existência
de um trabalho em rede, ou seja, uma oferta de serviços realizados com outras
instituições parceiras e grupos congéneres (partilha de recursos/sinergias),
operacionalização de uma Rede Social (União IPSS local), adotação de uma
atitude mobilizadora da sociedade civil e difundir um marketing social na
promoção da “marca”.
III – Estratégia – Ação
A definição de uma estratégia assume um papel
fundamental no sucesso da gestão financeira nas atividades desenvolvidas pelas
IPSS. O facto de estas possuírem uma visão estratégica, aliada à gestão
financeira e a alguma criatividade (q.b.), permite descobrir e identificar
oportunidades e explorar/contrariar novas alianças estratégicas.
Nas IPSS o alcance da sustentabilidade é, claramente,
um desafio para a mudança que contribui diretamente para a melhoria da
qualidade dos serviços prestados, bem como, da diversificação dos mesmos. As
instituições estão recetivas em diversificar fontes de financiamento através da
implementação e execução de outras atividades alicerçadas às respostas sociais
existentes.
É no seguimento deste contexto e com o intuito de
alcançar o patamar da sustentabilidade que as Organizações da Economia Social
aguardam pela abertura de diversas candidaturas ao Portugal 2020,
designadamente, entre outros:
Programa
de Capacitação para o Investimento Social
Eficiência
Energética nas Empresas
Equipamentos
Sociais
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