“Bom atendimento é aquele que leva como tempero uma boa pitada
de bom humor, educação e sorriso no rosto. Simplesmente o que todo o cliente
mais deseja.”
(Luiz Paulo Giachini)
É uma ideia generalizada que são as pessoas com funções
atribuídas de atendimento ao público, as responsáveis pela boa ou má imagem de
uma organização. Contudo, todos os elementos que integram a organização, desde
os órgãos superiores às funções mais simples, e que de alguma forma estão em
contacto frequente com o público, exercem influência positiva ou negativa na
construção da imagem corporativa.
O telefone é o meio que a maior parte das pessoas utiliza para
estabelecer, pelo menos, o primeiro contato com qualquer organização, criando
assim uma primeira imagem sobre a mesma. Eficácia e cordialidade resultará numa
imagem necessariamente positiva.
Sendo um poderoso meio de comunicação, cada vez mais presente
no nosso dia-a-dia, o telefone torna-se uma das ferramentas de gestão mais
importante para as organizações.
Neste sentido, todos os cuidados são poucos no que respeita ao
eficaz atendimento telefónico. Torna-se imprescindível:- Praticar a escuta ativa,
- Sorrir,
- Identificar o que o/a cliente deseja e
- Utilizar gentileza e educação.
Os “SIM” e os “NÃO” da
comunicação telefónica
Por forma a melhorar o atendimento telefónico da sua organização, são algumas
regras fundamentais:
þ- Atender o telefone, sempre que possível, antes do 3º toque e disponha de papel e esferográfica para tomar notas
- Utilizar a saudação/identificação da organização (Cumprimentar, identificar a organização e identificar-se - e.g. “Multiaveiro, bom dia! Fala a Angélica!”)
- Sorrir
- Agir com naturalidade
- Manter o/a cliente informado
- Ter as informações à mão (as mais relevantes)
- Utilizar o nome da pessoa com quem se fala e identificar-se
- Saber escutar (demonstrar atenção através de expressões como “Sim, compreendo”, “Estou a ver...” ou “Com certeza...”)
- Usar termos corretos e linguagem apropriada.
- Manter duas conversas ao mesmo tempo
- Manter o/a cliente à espera
- Utilizar linguagem negativa
- Fazer promessas que não pode cumprir
- Subestimar o/a cliente
- Falar demasiado
- Confiar na sua memória
- Fumar, comer, mascar pastilhas...
É importante clarificar algumas expressões que devem ser evitadas no decurso de uma conversa telefónica com clientes e potenciais clientes. Seguem-se algumas expressões que não se devem utilizar e as suas equivalentes mais positivas e prestáveis.
Nunca diga…
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Diga…
|
Diga
Ao que vem
O que quer
Com quem quer falar
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Bom dia/boa tarde, chamo-me… em que
posso ser-lhe útil?
Saudar o/a cliente e apresentar-se.
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Pode dar-me o seu contacto?
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Qual é o contacto mais rápido e mais
direto para voltar a falar consigo?
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Um momentinho
Um minutinho
Obrigadinho/a
Uma perguntinha
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Um momento, por favor.
Obrigado/a.
Gostaria de colocar mais uma
pergunta.
Tem mais alguma questão a colocar?
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O senhor tem que entender…
A senhora vai ter que assinar aqui…
Não dar ordens ao/à cliente.
|
Gostaria que compreendesse que
existem determinadas normas…
A senhora pode assinar aqui, por
favor?
|
Sinto muito, mas não posso fazer
isso!
É uma negativa direta.
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Como certamente compreende e
conforme já tive a oportunidade de informar, esta questão não é possível (por questões técnicas/regras da
organização, etc).
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Está quase pronto, falta só um
pouquinho!
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Estará pronto no dia…
Seja profissional… dê uma informação
precisa.
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Percebeu?
Não faça o/a cliente sentir-se
“burro/a”.
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Estou a ser claro/a no que estou a
transmitir?
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Ainda ninguém reclamou
Nunca ninguém reclamou
Ao fazer esta afirmação, estará logo
à partida a colocar em causa o que o/a cliente está a dizer.
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Agradeço a informação e vamos
verificar a situação.
|
O meu colega do departamento x
cometeu um erro
A organização está a apresentar
alguns problemas no setor x…
|
Certamente houve um erro e vamos de
imediato retificar a situação.
Não expor ao/à cliente as fraquezas
da organização.
|
Sendo,
pois, a construção da imagem da empresa influenciada por uma multiplicidade de
fatores, a qualidade do atendimento telefónico assume-se, neste âmbito, como
muito importante, exigindo nomeadamente:
- Rapidez no atendimento;
- Disponibilidade manifestada;
- Resposta às questões colocadas;
- Interesse e envolvimento demonstrado;
- Simpatia e
- Conhecimento da organização e dos seus produtos/serviços.
Embora
o atendimento a clientes, presencial ou telefónico, tenha sido tradicionalmente
considerado como acessório, a verdade é que se trata de uma questão fundamental
na perspetiva de que a qualidade no atendimento influencia de forma direta o
volume de negócios, a fidelização de clientes e a própria imagem da
organização.
O
desenvolvimento de formação nesta área tem sido para os clientes institucionais
da Multiaveiro (empresas, IPSS, …) e participantes individuais uma aposta no
âmbito da formação à medida.
Com a
convicção de que um atendimento de excelência que ultrapasse o simples contacto
com clientes e inclua capacidades ao nível do trabalho em equipa, de empatia e
compromisso de cada colaborador/a com a empresa e os valores que a sustentam é
fundamental, também internamente esta área mereceu, desde sempre, especial
atenção.
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