A felicidade organizacional é encarada
cada vez mais como um conceito estratégico na gestão das organizações e dos
seus recursos humanos, assumindo-se como uma preocupação da gestão.
A felicidade é algo que todo o
ser humano deseja sentir/atingir, traduzindo-se numa busca constante. Não se
encontra “ao virar da esquina”, é necessário trabalhar nesse sentido. O
primeiro passo poderá ser a tomada de consciência dos fatores que nos fazem sentir
felizes e infelizes.
A felicidade nas organizações
espelha a felicidade que cada um/a de nós imprime àquilo que faz em todos os
contextos da sua vida, nomeadamente o profissional. Potenciar ambientes de
trabalho com elevados níveis de confiança e, acima de tudo, de respeito, faz
com que os colaboradores e as colaboradoras se sintam à vontade para expressar
o que pensam e o que sentem.
São enumerados, entre outros,
como fatores que promovem a felicidade numa organização, os seguintes:
Ä Ambiente interno agradável;
Ä Reconhecimento e respeito pelos/as
colaboradores/as;
Ä Desenvolvimento pessoal e
profissional dos/as colaboradores/as;
Ä Política de remuneração justa;
Ä Definição de objetivos justos e
atingíveis. Dar voz à equipa e envolvê-la nesta definição;
Ä Cultura de inovação;
Ä Envolvimento entre colaboradores/as
e as chefias. Bom relacionamento com a equipa.
Passamos grande parte do nosso
dia no local de trabalho, por isso, é importante que seja um habitat com um
ambiente saudável, harmonioso e feliz, onde nos sintamos bem connosco e com as
outras pessoas. Neste contexto, é importante sentirmos satisfação e prazer
naquilo que fazemos. No fundo, é sentirmos motivação no desempenho da nossa
função e, consequentemente, relativamente a nós próprios/as.
Porque não existe uma linha que
separa o lado pessoal do lado profissional, que em termos práticos se poderia
traduzir no pressionar o botão “on/off”,
torna-se importante o alinhamento dos valores da organização com os valores
pessoais dos colaboradores e das colaboradoras e vice-versa.
Trabalhos de investigação realizados
em diferentes países demonstram a existência de correlações positivas entre
colaboradores/as mais felizes, produtividade, sucesso a longo prazo e
diferenciação.
A maturidade emocional é um
aspeto fundamental para se alcançar a felicidade no trabalho, traduzindo-se na
capacidade de lidar e gerir as emoções de forma positiva, principalmente em
situações de pressão que surgem no dia-a-dia.
Caberá certamente a cada um/a de
nós construir e contribuir para este caminho/percurso em direção à felicidade,
na medida em que é incontornável a estreita relação da satisfação no trabalho com a
produtividade individual e organizacional, assumindo-se, pois, fulcral, a interação
dos interessem da organização com os interesses dos colaboradores e
colaboradoras. Os dois lados envolvem-se numa parceria, na qual cada um deles
apresenta, de forma mais ou menos explícita ou implícita, as suas “exigências”,
as quais se traduzem com frequência em itens valorizados pela organização que
podem estar mais ou menos associados ao conjunto de requisitos técnicos e/ou pessoais
da função desempenhada.
Se existem exigências bastante precisas da organização quanto ao
desempenho individual do/a colaborador/a (qualidade e quantidade das tarefas
executadas, tempos de execução por exemplo), também existem exigências e
expectativas implícitas quanto ao cumprimento de normas de comportamento que
regulam o convívio dos seus membros, à própria execução do trabalho e ao
desenvolvimento interno dos processos ou projetos organizacionais, ou seja, existem
expectativas implícitas da empresa quanto a comportamentos espontâneos dos
colaboradores e colaboradoras que não constam no conteúdo funcional. Trata-se
de comportamentos altruístas dos colaboradores e colaboradoras que são de vital
importância para o bom funcionamento da organização executados espontaneamente
e que são benéficos para o sistema organizacional, como por exemplo a cidadania
e civismo organizacionais.
Por tudo isto, podemos então concluir que equipas
felizes e empenhadas têm um grande impacto nas organizações.
A Multiaveiro acredita que a felicidade no local de trabalho é
fundamental, recorrendo a diferentes estratégias para a sua promoção,
designadamente através do desenvolvimento pessoal e profissional das
colaboradoras e dos colaboradores com formação à medida das necessidades e das
expectativas pessoais, da sua participação na
definição de objetivos e estratégias, da aposta na criatividade e na inovação,
do investimento em medidas de conciliação entre vida pessoal, familiar e
profissional e do excelente relacionamento entre todos os elementos da equipa.
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