segunda-feira, 30 de maio de 2016

Sigilo Profissional



A ética profissional baseia-se num conjunto de valores e normas de comportamento e de relacionamento adotado no local de trabalho e no exercício de qualquer actividade profissional. Ter uma conduta ética implica, por exemplo, construir relações de qualidade com colegas, com chefias e com clientes, contribuir para o bom funcionamento das dinâmicas de trabalho e para a formação de uma imagem positiva da entidade junto de públicos de interesse (clientes e a sociedade em geral).
O sigilo profissional enquadra-se na ética profissional e constitui, para além de um dever profissional, um direito de cidadania, implicando a salvaguarda de informações obtidas em contexto profissional, garantindo, desta forma, a confidencialidade e a proteção de dados pessoais do foro privado. Esta garantia de confidencialidade é fundamental, dado que auxilia na criação de laços de confiança e na existência de maior transparência na comunicação.
Ainda que o sigilo profissional surja muito frequentemente associado a determinadas áreas profissionais, como, por exemplo, o secretariado, a advocacia, a enfermagem, a medicina ou a psicologia, é incontornável que todas as pessoas que no exercício da sua função tenham acesso direto ou indireto a informação de carácter confidencial devido ficam obrigadas ao respeito do sigilo profissional.

Também no desenvolvimento da sua atividade, tanto ao nível da formação profissional, da consultoria e dos projetos de investimento e sócio-organizacionais, a Multiaveiro tem acesso a dados confidenciais de parceiros e clientes, individuais e institucionais, que respeita com base nos princípios éticos que orientam a sua conduta.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Formação: Primeiros Socorros



Formação: Primeiros Socorros
Horário: 9h - 13h | 14h - 18h
Destinatários/as: Público em geral e profissionais de várias áreas, com idade igual ou superior a 18 anos. 
Preço: 60€ + IVA
Local: Multiaveiro, Lda
Inscrições: http://goo.gl/forms/RcnfvU5AzZ

Oportunidades de Financiamento - Multialentejo, Lda




Multialentejo, Lda disponibiliza-se para apoiar a sua entidade na apresentação de uma candidatura a qualquer uma das tipologias apresentadas, comprometendo-se a estruturar o projeto, com a sua entidade, de forma a que os custos sejam financiados a 100%.
Multialentejo, Lda conta com uma experiência de mais de 10 anos ao nível da formação profissional, da consultoria e da elaboração de projetos de financiamento, apoiada por uma equipa pluridisciplinar com uma vasta experiência, reunindo qualificações diversificadas e complementares entre si, o que nos permite ser o parceiro ideal no apoio à elaboração e concretização dos projetos da sua entidade.
Contactos através do nº telefónico 234 371 617 ou através do endereço eletrónico multialentejo@multialentejo.pt. Portugal2020



Formação de Públicos Estratégicos

 


Multiaveiro, Lda encontra-se a preparar um projeto de formação na área da Igualdade de Género. As ações de formação a promover permitem aprofundar conhecimentos e competências associados à promoção da igualdade de género e à prevenção e combate das discriminações em razão do sexo e destinam-se a profissionais em áreas consideradas estratégicas (educação/formação, saúde, direito, forças de segurança, gestão de recursos humanos, serviço social, publicidade, jornalismo, entre outras).
Se o seu perfil profissional se insere nestas áreas, convidamo-lo/a a integrar o nosso projeto de formação 100% financiada, preenchendo, para o efeito, a ficha de inscrição: http://goo.gl/forms/0sGMvXH3m4, indicando as ações (e respetivos locais) que gostaria de frequentar, de forma a que possamos ajustar a oferta formativa às necessidades e expectativas existentes.
Promover a igualdade de género é uma questão de justiça social e de direitos humanos e acarreta vantagens do ponto de vista da gestão, da competitividade e ao nível dos resultados económicos e financeiros. Não deixe de se envolver neste projeto! A igualdade faz a diferença!

Formação - Medida Estímulo Emprego

A Medida Estímulo Emprego (Programa Estímulo), criada pela Portaria 149-A/2014 de 24 de julho, define os apoios à contratação por parte das entidades empregadoras. As entidades que beneficiam deste programa comprometem-se a disponibilizar ao/à colaborador/a 50 horas de formação, sob pena de devolução do apoio recebido (total ou parcialmente).
O programa destas ações de formação é flexível, podendo as entidades empregadoras selecionar, dentro da oferta formativa da Multiaveiro, o(s) Curso(s) e/ou Módulo(s) que pretendem que sejam frequentados pelas/os colaboradoras/es. As entidades empregadoras podem ainda criar o seu próprio percurso formativo, adaptado às necessidades específicas diagnosticadas, devendo a duração total da formação frequentada ser de, no mínimo, 50 horas.
Contacte a Multiaveiro, Lda para consultar as diferentes opções disponíveis: 234371617 ou multiaveiro@multiaveiro.pt.


Oportunidades de Financiamento



Multiaveiro, Lda disponibiliza-se para apoiar a sua entidade na apresentação de uma candidatura a qualquer uma das tipologias apresentadas, comprometendo-se a estruturar o projeto, com a sua entidade, de forma a que os custos sejam financiados a 100%.
Multiaveiro, Lda conta com uma experiência de mais de 20 anos ao nível da formação profissional, da consultoria e da elaboração de projetos de financiamento, apoiada por uma equipa pluridisciplinar com uma vasta experiência, reunindo qualificações diversificadas e complementares entre si, o que nos permite ser o parceiro ideal no apoio à elaboração e concretização dos projetos da sua entidade.
Contactos através do nº telefónico 234 371 617 ou através do endereço eletrónico multiaveiro@multiaveiro.pt. Portugal2020 


sexta-feira, 20 de maio de 2016

Interação e partilha entre promotor /a e consultor/a




Os Sistemas de Incentivo (SI) do Programa de Competitividade e Internacionalização (POCI) do Portugal 2020 (PT2020), destinados ao apoio às empresas, apresentam um leque muito variado de oportunidades de financiamento sob a forma reembolsável e não reembolsável (a fundo perdido), cuja aprovação carece do cumprimento de critérios muito específicos e exigentes ao nível das empresas e dos próprios Projetos que devem, impreterivelmente, estar enquadrados nas estratégias de desenvolvimento regional e nacional (ver ou rever o artigo publicado a 11 de março intitulado “Enquadramento dos Projetos de Investimento nas Estratégias de Desenvolvimento Nacional e Regional do Portugal 2020”), bem como na Estratégia de Desenvolvimento e Crescimento da própria Empresa.
A iniciativa para a apresentação de uma candidatura a estes Sistemas de Incentivo parte da gerência das empresas, que deve elaborar uma análise interna para traçar a estratégia da empresa e verificar as suas necessidades de investimento, bem como as suas vantagens competitivas face à concorrência. Para a execução desta tarefa, o recurso à contratação de serviços de Consultoria Financeira é muito frequente, pois permite uma análise mais aprofundada, completa e especializada, cujo custo de elaboração é considerado uma despesa elegível ao financiamento pelo PT2020. Esta análise estratégica permite caracterizar a evolução da empresa, os seus pontos fortes e fracos, oportunidades e ameaças (análise SWOT), bem como a caracterização do mercado, da concorrência, dos clientes e do marketing-mix da empresa (produto/serviço, preço, distribuição e promoção). Só com a execução desta análise será possível justificar quais as necessidades de investimento a integrar numa candidatura ao PT2020. A gerência deve, assim, com o apoio do/a consultor/a, caracterizar a atividade desenvolvida pela empresa, definir ou sistematizar a sua estratégia e posicionar/situar a sua empresa no mercado, perante clientes e perante a concorrência por forma a estabelecer a estratégia da empresa.
“Ou você tem uma estratégia própria, ou então é parte da estratégia de alguém.”
Alvin Toffler – Escritor norte-americano
Cabe à gerência e aos/às responsáveis pelo projeto no seio da empresa, garantir uma linha de diálogo aberta com o/a consultor/a, disponibilizando toda a documentação e informações solicitadas ao longo do período de elaboração desta Análise. Deve existir uma relação de confiança e confidência entre as partes, pois apenas com diálogo e total conhecimento da atividade e do seu histórico se podem estabelecer objetivos de desenvolvimento e crescimento reais, competitivos, razoáveis e exequíveis através de um Projeto de Investimento. A gerência deve estar empenhada neste diálogo desde o primeiro contacto, reconhecendo a sua importância para a empresa e para a elaboração de uma candidatura coesa, completa e devidamente enquadrada nos critérios de elegibilidade estipulados no Regulamento Específico do Programa (RECI).
Esta Análise vai alavancar todo o Projeto de Investimento uma vez que estabelece quais os investimentos e o “porquê” perante a estratégia de desenvolvimento da empresa. O/a consultor/a, após a elaboração deste documento, vai analisar e justificar as possibilidades de enquadramento do Projeto de Investimento nas Estratégias de Desenvolvimento Regional e Nacional, essenciais à candidatura. Uma boa Análise Estratégica, devidamente fundamentada e que enquadre a realidade da empresa, permite desenvolver um Estudo de Viabilidade do Projeto mais sustentado e coeso, cuja viabilidade será inquestionável perante o Organismo de Gestão que analise a candidatura submetida, garantindo, assim, o cumprimento dos critérios de elegibilidade do projeto exigidos pelo RECI. Também, o custo associado à elaboração deste Estudo de Viabilidade é considerado como despesa elegível a financiamento nos Sistemas de Incentivo do POCI.
Face ao exposto, pode-se aferir a importância extrema da existência de um diálogo contínuo e de confiança entre todos os intervenientes na elaboração de um Projeto de Investimento, e subsequente Candidatura a Financiamento pelo Portugal 2020. O/a consultor/a, apesar de ser um elemento externo da empresa, deve ser visto como um facilitador com o qual deve existir cooperação e partilha de informações claras essenciais à elaboração da candidatura. Como tal, o/a consultor/a apresenta-se como um elemento essencial à evolução, crescimento e desenvolvimento da empresa num mercado nacional e internacional altamente competitivo, cuja participação e cooperação é essencial à elaboração e aprovação de uma candidatura ao PT2020.
A gerência poderá contar com a disponibilidade da Multiaveiro e do/a seu/sua consultor/a para a execução de um trabalho de excelência garantindo todo o apoio na sustentação da estratégia da sua empresa e na elaboração de uma candidatura ao PT2020, sendo, para tal, fundamental as reuniões regulares, a partilha de informação e o cumprimento de prazos.
A Multiaveiro, Lda., empresa com 24 anos de experiência, apresenta soluções à medida das necessidades dos seus clientes, com consultores/as de diversas áreas profissionais, de entre as quais Economia, Gestão, Contabilidade, Sociologia e Psicologia, que prestam um serviço de qualidade, rigor e transparência.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Aceitação e valorização da diferença


A orientação sexual diz respeito ao que cada pessoa pensa e sente sobre si própria e sobre a sua afetividade e sexualidade e por quem se sente atraída afetiva e sexualmente. A heterossexualidade implica a atração por pessoas de género diferente, a homossexualidade a atração por pessoas do mesmo género e a bissexualidade por pessoas de ambos os géneros.
Homossexualidade e bissexualidade constituem apenas variantes da sexualidade humana, tal como a heterossexualidade. É normalmente durante a adolescência, fase de profundo questionamento, que surge a consciência da homossexualidade. O reconhecimento da orientação sexual, contudo, pode surgir tanto antes, como depois da adolescência.
É cada vez mais frequente que a orientação sexual seja aceite e assumida com naturalidade e fluidez, mas continuam a persistir estereótipos e preconceitos associados à homossexualidade e à bissexualidade, o que faz com que seja por vezes mais fácil esconder ou negar a verdadeira orientação sexual.
Apesar da indiscutível evolução verificada em Portugal na última década ao nível dos direitos das pessoas homossexuais e bissexuais, designadamente no que respeita o casamento e/ou a adoção, continuam a verificar-se inúmeras situações de discriminação com base na orientação sexual, estando a homofobia (medo irracional em relação à homossexualidade) ainda bastante enraizada na sociedade portuguesa. De acordo com o Observatório da Discriminação da ILGA (Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénero - IPSS que atua ao nível da defesa dos direitos LGBT – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgénero) no decurso de 2014 foram rececionadas 426 denúncias, sendo que 198 se enquadram em crimes motivados pelo ódio direcionados a pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transgénero e intersexuais. A maioria destes crimes foi direcionada a jovens com idades entre 14 e 20 anos. A rede ex aequo, associação de jovens lésbicas, gays, bissexuais, transgénero, intersexo e apoiantes, apresenta os seguintes dados relativamente à homofobia nas escolas em Portugal: 42% da juventude lésbica, gay ou bissexual afirma ter sido vítima de bullying homofóbico; 67% dos/as jovens declaram ter testemunhado episódios em que colegas foram vítimas de bullying homofóbico e 85% dos/as jovens afirmam ouvir com alguma frequência comentários homofóbicos na sua escola.
Estes dados reforçam a importância de intervenção contínua na sociedade a este nível, pelo que adquire especial significado a comemoração de datas como o 17 de maio, Dia Internacional  contra a Homofobia, Lesbofobia e Transfobia. Foi nesta data que, em 1990, a Organização Mundial de Saúde retirou a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças, passando esse dia a simbolizar a luta pelos direitos humanos, pela diversidade sexual e contra a violência e o preconceito.
Fortemente empenhada na criação de um mundo melhor, no qual a diferença é aceite e valorizada, a Multiaveiro tem investido na conceção de diferentes ferramentas didáticas, desde manuais temáticos a jogos pedagógicos, que possam constituir um recurso importante na dinamização de temas associados à promoção da igualdade de género, sobretudo em contexto formativo. Neste âmbito, foram já dinamizadas 4 edições do Concurso “Construir igualdades, afirmar diferenças”, através do qual se pretendeu, no enquadramento de diversos projetos formativos de média duração, de forma contínua e transversal, promover o combate de assimetrias diversas que constituem entraves ao exercício pleno de uma cidadania ativa e responsável. Lançou-se, portanto, um desafio aos diferentes grupos de formandos/as, que consistia na produção de materiais de sensibilização, em formato de cartaz, e às equipas formativas, que produziram diferentes jogos pedagógicos, alusivos à temática da igualdade de oportunidades (na qual se incluíram diferentes abordagens à igualdade de género).
Na edição de 2012 desta iniciativa, foi criado, por uma das equipas formativas, o jogo pedagógico “Aceitar a diferença”. Trata-se de um jogo de tabuleiro, que permite abordar a temática da orientação sexual e cujo objetivo fundamental passa pela desconstrução de preconceitos relacionados com a orientação sexual e a identidade de género.
Todos os jogos pedagógicos desenvolvidos no âmbito do Concurso “Construir igualdades, afirmar diferenças” se encontra disponíveis para utilização por os/as formadores/as e outros agentes educativos, devendo os pedidos para o efeito ser dirigidos à Multiaveiro.


Fontes consultadas:
APF (Associação para o Planeamento da Família) | www.apf.pt
CIG (Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género) | www.cig.pt
Observatório da discriminação em função da orientação sexual e identidade de género (2015), Números da violência contra pessoas LGBT | 2014. Lisboa: ILGA Portugal.

segunda-feira, 9 de maio de 2016

A MPPO como ferramenta de intervenção organizacional



A Metodologia de Planeamento de Projetos por Objetivos (MPPO) é uma ferramenta de suporte a intervenções formativas e de consultoria, com uma razoável disseminação em Portugal, sobretudo através de projetos de Formação-Acção, cujo desenvolvimento foi incrementado na década de 90, prolongando-se até hoje. Esta metodologia tem origem nos EUA nas décadas de 60/70 quando a United States Agency for Internacional Development (USAID) começa a utilizar ferramentas de monitorização e controlo nos projetos de cooperação e desenvolvimento social - a Logical Framework Approach - baseadas numa matriz que consistia na hierarquização de objetivos, estabelecimento de medidas para os alcançar e análise de pressupostos necessários para o sucesso dos projetos em causa. Foi sofrendo alterações e readaptações até adquirir a estrutura que hoje conhecemos.

Em Portugal, a MPPO tem sido muito utilizada em PME’s – Pequenas e Médias Empresas –, ainda que seja aplicável a múltiplas realidades, sempre que num projeto, para ultrapassar determinadas dificuldades e/ou para alcançar certos objetivos, se pretende valorizar a visão e o conhecimento dos/as empresários/as e dos/as trabalhadores e trabalhadoras duma entidade. Esta metodologia pressupõe, deste modo, o total envolvimento do/a líder da PME, enquanto elemento que acumula saberes e experiências práticas essenciais e que tem a visão estratégica do negócio, e dos restantes elementos da empresa, na medida em que são estes que melhor conhecem a rotina e dificuldades operacionais diárias, sendo a eles, inúmeras vezes, a quem se destinam as medidas. Aqueles/as que supostamente seriam os alvos da intervenção transformam-se assim nos seus principais intervenientes.
É nesta interacção entre saberes práticos - da empresa - e saberes técnicos – do/a consultor/a - que se desenvolve a metodologia de análise, assumindo o/a consultor/a, nesta fase, mas também ao longo da intervenção, um papel de facilitador/a, de mediador/a, mais do que de instrutor/a. Estamos assim perante uma perspetiva formativa da consultoria ao invés duma perspetiva instrutiva.
O ciclo de cada intervenção começa pelo diagnóstico, seguido do planeamento, o qual, por sua vez, dá origem à implementação. No final da intervenção é feita a avaliação que estabelece a comparação entre os resultados previstos e os resultados alcançados.

As ferramentas básicas da MPPO, seus principais outputs são:
- o levantamento de problemas – caracterização da situação atual;
- a árvore de objetivos – situação desejada face à situação atual;
- o quadro de medidas – relação entre as medidas e os problemas/objetivos terminais e
- a matriz de planeamento do projeto – ferramenta de planeamento do projeto que inclui informação relevante para o projeto tal como: medidas/atividades, custos das atividades, fontes/meios de verificação, resultados, indicadores, objetivos e finalidades.

Na utilização da MPPO há um conjunto de princípios, que constituem a sua matriz teórica, que devem ser seguidos e apropriados por quem pretende retirar o máximo desta metodologia, a saber:
i) princípio da participação ativa - também designado por empowerment - é transversal a toda a intervenção e é uma forma de garantir a diversidade de conhecimentos, opiniões e perspetivas dos/as vários/as interlocutores/as envolvidos/as num projeto;
ii) a situação grupal torna os indivíduos mais criativos – em diversos momentos da intervenção é proposta a situação de grupo tendo em vista a busca de perspetivas criativas e inovadoras;
iii) orientação para objetivos - o estabelecimento de objetivos funciona como fator de motivação e coesão para as pessoas envolvidas no projeto, desempenhando um papel de marcador e orientador de metas projetadas no tempo;
iv) diagnóstico antes do planeamento - a qualidade dos resultados alcançados tem que ter por base uma análise da situação de partida, um diagnóstico, que proporcione uma reflexão que favoreça o enriquecimento dos meios/soluções para minorar os problemas e alcançar melhorias;
v) as técnicas de visualização possibilitam a visão partilhada do projeto - a utilização de mecanismos que possibilitem a visualização esquematizada do projeto, tais como cartões ou post’its colados nas paredes – facilita a partilha dos pontos de vista, dos conhecimentos e dos valores dos elementos envolvidos na intervenção, podendo funcionar como catalisador de ideias, análises e raciocínios sobre o projeto a desenvolver;
vi) o planeamento e a implementação não podem estar separados - o planeamento das atividades de um projeto serve para antecipar necessidades ao nível de recursos (financeiros, materiais, humanos, temporais), bem como, antever possíveis constrangimentos. A implementação será sempre um momento de revisão do diagnóstico e do planeamento;
vii) o contexto de intervenção é um sistema complexo – parte-se do pressuposto nesta metodologia que o contexto da intervenção, qualquer que ele seja, é um sistema complexo, no qual se podem encontrar diversas variáveis que contribuem para os acontecimentos que afetam o quotidiano do contexto de intervenção.

A MPPO é uma metodologia normal e preferencialmente implementada por uma equipa externa à organização, opção que apresenta inúmeras vantagens para a entidade cliente, permitindo uma perceção mais crítica da realidade em relação às pessoas envolvidas nas rotinas, as quais já acostumadas, não percebem ou têm mais dificuldade em perceber, a existência de fatores indesejáveis e dificultadores dos processos. Outras vantagens a serem consideradas na contratação dos serviços de consultoria são a imparcialidade na análise dos problemas diagnosticados, a neutralidade, a experiência com os trabalhos realizados em outras organizações, atenção concentrada nas tarefas estratégicas, considerando que o/a consultor/a procura problemas, negocia soluções e alavanca as mudanças necessárias.

A Multiaveiro possui uma vasta experiência na utilização da metodologia de intervenção MPPO - Metodologia de Planeamento de Projetos tendo o início da sua intervenção neste domínio coincidido com a introdução/disseminação da metodologia em Portugal, através da participação em programas como a Formação PME e o Pronaci – Programa Nacional de Formação de Chefias Intermédias para a Indústria. Tem uma equipa de consultores/as e formadores/as certificados, com formação específica, competências multidisciplinares e com experiência de trabalho comprovada nas PME.

Os resultados obtidos ao longo dos anos nos vários projetos implementados pela equipa da Multiaveiro comprovam a eficácia desta metodologia no apoio às empresas, designadamente PME’s, seus/suas dirigentes e colaboradores/as, tendo gerado impactos muito positivos em diferentes áreas operacionais e/ou estratégicas das empresas.

Fontes consultadas:
Soares, Camila Jahn (2013), Gestão de Projetos de Formação e Consultoria - Potencialidades da Metodologia de Planeamento de Projetos por Objetivos na Contextualização de Projetos de Formação. Porto: Universidade Católica Portuguesa.
Pena, Rui (2005), MPPO – Manual do Formando. Porto: Ed. Bee ConsultingDisponível em http://www.arvoredeproblemas.ruipena.pt/
http://www.formacaopme.pt/


  

segunda-feira, 2 de maio de 2016

As dinâmicas da criatividade em meio organizacional!


Muito se tem dito, e escrito, sobre a criatividade! Muitas são as perspetivas inerentes a esta matéria tão em voga em diferentes contextos e nomeadamente no da gestão organizacional. Normalmente associada à criatividade, aparece a inovação, importando talvez como ponto de partida sintetizar o que de forma mais geral distingue os dois vocábulos quase inseparáveis.
A criatividade acontece enquanto um processo mental de geração de novas ideias individualmente ou em grupo, ou seja, pensar coisas novas; já a inovação é a implementação de ideias criativas com a finalidade de gerar valor, ou seja, fazer coisas novas e valiosas! Então num processo inovador a criatividade é a matéria-prima por excelência!
Para ser criativo/a não é necessário ser erudito/a, génio/a ou mesmo louco/a, como fazem sugerir algumas ideias preconcebidas que frequentemente se associam à responsabilidade das maiores invenções da humanidade!
Sabe-se hoje que aos 5 anos somos mais criativos/as do que aos 25 anos, dado que à medida que crescemos desaprendemos a ser criativos/as, pela ação de múltiplos bloqueios à nossa criatividade os quais podem ser ambientais, culturais, de perceção, emocionais, intelectuais ou de comunicação. A boa notícia é que a criatividade pode ser (re)aprendida e que existem ferramentas de criatividade, mas também que a criatividade pode ser estimulada pelo ambiente organizacional.
As empresas de cultura mais flexível, onde o enfoque não se encontra apenas nos resultados, são empresas que tendem a desenvolver a inovação ao nível dos seus processos operacionais e de gestão. As empresas que se preocupam em estimular a criatividade geralmente são as que tendem a apresentar melhores resultados nos seus balanços e também em momentos de maior tensão, como, por exemplo, em momentos de crise, onde das dificuldades emergem oportunidades de melhoria, de negócios e de mercado.
Valorizar e potenciar uma envolvente criativa dentro da empresa ou organização tem inerente a ocorrência de possibilidades acrescidas de crescimento, ao mesmo tempo em que apoia no desenvolvimento profissional de colaboradores e colaboradoras que participam no processo, e que são chamados/as a sugerir ideias e dar opiniões, expressando a sua criatividade, autonomia e confiança.
Poderemos identificar alguns dos principais fatores de estímulo à criatividade organizacional:
i) Envolver continuamente os recursos humanos e acreditar no seu potencial: conhecer e valorizar as aptidões, características e motivações dos elementos da equipa e permitir que realizem tarefas e projetos diferentes dos habituais; permitir que os /as colaboradores desenvolvam as suas próprias áreas de interesse no conjunto das atividades organizacionais.
ii) Incentivar a proatividade: valorizar e apoiar as soluções propostas pelos colaboradores e pelas colaboradoras na resolução de problemas existentes; implementar projetos propostos pelos/as próprios/as colaboradores/as, disponibilizando os recursos necessários; reconhecer os esforços das pessoas que executam suas tarefas eficientemente e sempre além do que lhe é pedido.
iii) Promover a liderança participativa: possibilitar que os/as colaboradores/as participem em determinadas decisões que envolvem o futuro da empresa/organização e do seu trabalho, fixando como importantes tais contributos na geração das estratégias da empresa.
iv) Apoiar e estimular o trabalho em equipa: afirmar continuamente a complementaridade dos contributos individuais nos resultados alcançados; estimular a troca e o espírito de entreajuda promovendo a rotatividade entre recursos humanos na constituição das equipas de trabalho; estimular a promoção e participação em momentos de descontração e lazer.
Não obstante o exercício da criatividade poder ser estimulado pela gestão organizacional, parece importante admitir que as pessoas alcançam níveis de concretização criativa muito diferente, sendo que a valorização e motivação pessoal para essa concretização também varia de pessoa para pessoa, o que acontece frequentemente em função da ambição em se desenvolver profissionalmente.
Um ambiente onde as pessoas não são criativas nem são estimuladas a desenvolver a criatividade, tende a observar algumas consequências menos positivas para a organização  e seus elementos.  O vazio de ideias, a inércia e a acomodação revelam-se quase sempre geradores de desmotivação e fragilidade da empresa.

A Multiaveiro congratula-se por ter uma equipa multidisciplinar onde a criatividade se tem afirmado ao longo dos anos de atividade como uma forma de (des)envolvimento nos diferentes processos organizacionais internos e dos seus recursos humanos, tendo sido esta postura fundamental inclusivamente na implementação de novas áreas de trabalho e de negócio. Também na vertente externa, a prestação dos serviços se baseia na implementação de soluções criativas e inovadoras á medida das necessidades dos clientes institucionais, na formação, na consultoria técnica e nos projetos de investimento.

Formação: Coaching




Data: 19 de Maio
Horário: 10h - 13h
14h - 17h (6 horas)
Valor: 80 €

Local: Multiaveiro, Lda
Cais dos Remadores Olímpicos, 75
3800-156 Aveiro

Conteúdos programáticos:
. O que é o Coaching e os seus benefícios na vida e na profissão;
. Princípios fundamentais do Coaching;
. Relação Coach/ Cliente: uma parceria para identificar e alcançar os objetivos e as metas do/a cliente;
. Tipos de Coaching;
. Estrutura básica do processo de Coaching;
. Ferramentas de Coaching;
. A Roda da Vida, a Roda dos Valores;
. Ponto de alavancagem;
. Rapport;
. Estabelecer objetivos de sucesso;
. Perguntas Poderosas;
. Motivação pessoal e da equipa.


Vantagens da formação em coaching, entre outras:
. Melhorar o desempenho na autoliderança e na autogestão;
. Conhecer técnicas e ferramentas específicas de desenvolvimento humano e organizacional;
. Clarificar objetivos profissionais e de vida;
. Desenvolver competências;
. Melhorar a comunicação e os relacionamentos;
. Adquirir autoconhecimento e fomentar a criatividade.

Inscrições através do link:
 http://goo.gl/forms/RcnfvU5AzZ